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HPV

Você sabe o que é o HPV?

É a sigla para papilomavírus humano, que são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 200 tipos de HPV.

 

Considerada uma das ISTs mais comuns em todo o mundo, a infecção por HPV está diretamente relacionada a diversos tipos de cânceres, como o câncer de colo do útero, câncer de pênis e o câncer anal.

 

Sua transmissão acontece principalmente através de relações sexuais, mas também é possível contrair o vírus pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada.

 

Estudos no mundo comprovam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Essa percentagem pode ser ainda maior em homens.

 

Estima-se que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

 

99% dos casos de câncer de colo do útero são causados por HPV. Por isso a importância de se realizar o exame preventivo para mulheres em idade reprodutiva anual ou bianualmente.

 

Como é a lesão por HPV?

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis, também chamadas de condilomas, na pele e nas mucosas.

No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus.

Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta.

 

Muitas vezes, no entanto, a lesão pode não ser visível a olho nu, aparecendo apenas em exames médicos

 

Como tirar lesão de HPV?

Lesões pequenas e externas podem ser tratadas com o uso de cremes ácidos que destroem a camada da pele infectada pelo HPV, como o ácido tricloroacético e a podofilina, ou com substâncias que modulam a ação imune local, como o imiquimod. O tratamento também pode ser realizado através de eletrocauterização das lesões, com anestesia local.

 

Vacina contra HPV

Atualmente, existem duas vacinas contra HPV no Brasil: a vacina tetravalente, que confere proteção contra quatro tipos de HPV, e a nova vacina HPV nonavalente, que protege contra nove tipos de HPV.

A vacina tetravalente está disponível gratuitamente no SUS. Indicada para

meninas e meninos de 9 a 14 anos, e imunossuprimidos de 9 a 45 anos

 

A vacina nonavalente está disponível apenas narede particular.

Homens e mulheres a partir de 9 anos de idade até 45 anos podem tomar a vacina nonavalente do HPV sem prescrição médica. Após essa faixa etária, apenas com receita.

 

O imunizante é um grande e seguro aliado na hora de prevenir a infecção.

 

Ambas as vacinas conferem proteção contra os HPV de alto risco 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero. As vacinas protegem também contra os HPV de baixo risco 6 e 11, associados a 90% dos casos de condilomatose (verrugas) anogenitais. A vacina nonavalente confere proteção contra outros tipos de HPV de alto risco: 31, 33, 45, 52 e 58, relacionados a aproximadamente 20% dos casos de câncer do colo do útero.

 

Quantas doses são necessárias?

O esquema de doses da Vacina HPV nonavalente varia de acordo com a idade.

Crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos devem tomar duas doses da vacina, com intervalo de seis meses entre elas.

A partir dos 15 anos, são necessárias três doses para completar o esquema vacinal, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda. A terceira dose deve ser aplicada 6 meses após a primeira dose.

 

Quem já teve HPV pode tomar a vacina?

Sim, a vacina HPV é recomendada também para pessoas que já foram infectadas pelo HPV. Afinal, o imunizante confere proteção para os demais tipos de HPV, além do vírus com que o paciente foi infectado.

Também existem diversos estudos que demonstraram redução significativa no risco de ocorrências recidivas de lesões vulvares, vaginais, cervicais e anais após a vacinação.

Quem já tomou a vacina HPV tetravalente pode tomar a vacina nonavalente?

Sim, mas deve ser respeitado o intervalo de 12 meses entre a última dose de HPV4 e o início do esquema de HPV9.

Vale também ressaltar que, para garantir a proteção contra os 9 tipos de HPV contidos na Gardasil 9, deve-se fazer o esquema completo, com 2 ou 3 doses, de acordo com a faixa etária.

 

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